Histórico do Shiatsu

O início da medicina oriental no Japão data do século VI, aproximadamente há uma década depois do Budismo (552), durante o período Asuka (entre 578 e 710 d.C.)

Anmá foi a primeira técnica de terapia manual, originando o Shiatsu. Uma técnica chinesa levada ao Japão a partir do período Edo (1603 a 1867). O Shiatsu faz parte da medicina oriental moderna, que com o passar dos anos se moldou à forma atual; Tokujiro Namikoshi foi o Japonês que aliou estudos de anatomia e fisiologia à antiga Anmá (Anmo em chinês), que significa pressionar e deslizar em chinês.

Inicialmento o Anmá era praticado por cegos e por isso foi lentamente perdendo prestígio na comparação como os diagnósticos da racionalidade da medicina tradicional chinesa, chegando ao final do século XIX rotulado de massagem estritamente relaxante, único objetivo para a qual foi licenciada.

Para fugir da burocracia da regulamentação, muitos praticantes de Anmá mudaram o nome do tipo da técnica para Shiatsu.

O Shiatsu não parou de crescer e em 1964 foi reconhecido e elevado a categoria de Terapia Manual que atua nos aspectos preventivo, curativo e de reabilitação, aplicado na esfera não só terapêutica, mas também na estética e desportiva.

Conceito

Shiatsu é uma palavra de origem japonesa, “Shi” significa dedo e “atsu” pressão, ou seja, pressão com o dedo.

O Ministério da saúde do Japão define o Shiatsu moderno como “uma forma de manipulação administrada pelos polegares, dedos, palma das mãos, sem o uso de qualquer instrumento mecânico ou de outro tipo, para aplicar pressão sobre a pele humana, a fim de restabelecer o fluxo de energia, corrigir disfunções internas do organismo e promover e manter a saúde”

Diferentemente de outros países orientais, no Japão, o Shiatsu é respaldado tanto pela aceitação popular, quanto por órgãos governamentais, o que nivelou sua prática às outras terapias tradicionais como Acupuntura, a Fisioterapia e a própria Medicina Ocidental.